Clique em qlqr espaço entre os peixes *-* rs

sábado, 10 de setembro de 2011

Observação 3:



- Decisão: A única certeza é que temos que tomá-la.
Logo, não me pergunte se a decisão que tomarei é a melhor, pois quando eu souber essa resposta significa que já é tarde demais.


BRANCA, Edmara

sábado, 2 de julho de 2011

Com ela



Com ela tudo começou diferente, começou do nada, começou sem eu falar com ela, sem ela falar comigo...
Com ela tudo começou estranho. Eu a escolhi dentre tantas... Uma mais chata que a outra, mas ela foi à chata que me identifiquei.
Eu me vi nela e hoje sei que ela se vê em mim.
Ninguém imaginava que seria tanto...
Com ela ao longe vivi coisas boas, ruins, ri, chorei.
Ela se tornou constante na minha vida, nas minhas conversas, tudo que eu vivia eu a envolvia mesmo sem ela saber... rs
E quase ninguém sabia quem é ela.
E com o tempo essa amizade se tornou forte. E de tão forte ela por si só criou toda uma situação pra nos encontrarmos.
Com ela eu alguns dias estive.
.
.
.
Com ela, lado a lado, eu vivi apenas dias felizes. [ mas não que eu não estivesse preparada pra os tristes ]
Com ela meu sorriso era constante. Meu silêncio era acompanhado de bons pensamentos, e se eu não estivesse pensando em nada era porque queria sorri no momento apesar de nada ter graça.
Com ela estava tudo sempre bem.
Com ela eu só ganhei.
[ ganhei no totó também, ou play bolin, como ela gosta de chamar,rs]
E por mim eu ficaria sempre com ela.
Com ela eu não soube que seria pra sempre, mas hoje eu sei que é.
Com ela eu soube que me faria tão bem, mas fez.
Com ela eu não quis acreditar, mas é real.
 
Com ela meu momento menos feliz foi na despedida, que me arrancou lágrimas tristes e felizes. Tristes pela partida, mas felizes por tudo o que ela me deu e por ter a certeza que não acabou ali.


Com ela.
Uma amiga que escolhi, uma irmã que aceitei e hoje amo!
E isso tudo é pra toda a vida.



                                                                                                                                                                    ela'


BRANCA, Edmara.
Dedicado a Aline Martins de Souza.




sexta-feira, 3 de junho de 2011

Enquanto durmo


Você estava lá. Sua beleza como sempre radiante,
Seu olhar pleno,
Sua respiração serena,
Seu sorriso indescritível,
Seus passos lentos,
Os pés descalços,
O sol e a lua estavam apenas a te ver, pois havia necessidade de te iluminar
O mar clamava por você, envolver-te era o maior desejo dele naquele momento.
Todos queriam sua atenção. Eu, a lua, o sol, o mar...
Uma briga silenciosa eclodia naquele momento.
Mas seus braços abertos só queriam abraçar o vento. E ele se gabava disso.
Ao mesmo tempo, pra mim não existia mais nada além de você!

Não faço ideia de por quanto tempo estou a observar tudo isso, não me canso!
Vejo de longe, não atrapalho esse momento tão sublime.
Isso me traz paz.
Não quero que me vejas, mas sabes que estou por perto, eu sempre estou!
Talvez esse sempre logo acabe ou quem sabe esse sempre seja mesmo pra sempre.
Enquanto não acaba eu aproveito essa paz e/ou o sofrimento.



Essa é parte que eu acordo. 
Só queria que você soubesse desse meu constante sonho.







Branca, Edmara

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Observação 2:



"Há males que vem para o bem."
O único problema da frase é que quando vem o mal não acreditamos nela.'-'




BRANCA, Edmara

sábado, 2 de abril de 2011

O silêncio dos meus sonhos mentirosos



Pensamentos frustrados.
Será um pesadelo?
Hoje eu olho ao longe e não cogito mais a hipótese de: ‘além do horizonte existir um lugar, bonito e tranqüilo e blá blá blá...’
Perdi o que pensei ter ganhado.

Não conheço mais a verdade e nem a mentira, a não ser a minha verdade, porque até a minha mentira eu não consigo mais me contar.
Se eu mentisse pra mim e conseguisse acreditar nessa mentira seria tudo mais fácil.
Tenho medo de acreditar nessa verdade por ela ser a pura verdade.
Tenho medo de acreditar em mim.

Viver no mundo de mentiras que fosse só meu seria minha salvação!

É fim de tarde, vejo mesas, um coqueiro ao fundo, um caderno, um lápis na mão...
Ouço uma voz ao fundo... (fato, eu ouço)
Será a verdade? (não, a verdade não fala)
Você consegue ver esse momento?
Recebo uma boa notícia. Devo depositar novos sonhos em cima dela? Devo me alegrar?

Meu pensamento baila no ritmo do vento... E eu prefiro não ouvi nada.
No momento em que me encontro nada me alegra e o que me alegraria eu não quero que aconteça, pois certamente seria mais uma mentira!
Fiquem quietos!
Quero apenas ouvir o silêncio do meu pensamento, talvez isso me console.



                                                                               Sexta-Feira, 16:37, 01/04/2011 // Que ironia, não?!



BRANCA, Edmara

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011



Mudança?


As mesmas idéias, as mesmas músicas, os mesmos livros, as mesmas pessoas, as mesmas alegrias, as mesmas tristezas... Os mesmos erros, os mesmos defeitos, as mesmas diferenças, as mesmas mudanças!

Nada de novo, além do mesmo novo de sempre.

Vivemos a mesma vida, as mesmas histórias.

Será que nos condenamos a essa mesma limitação?
Você já mudou?
Você mudou ou apenas libertou aquilo que já estava em você?
Libertar-se é mudar ou apenas aceitar a condenação que desde o princípio nos foi imposta?

Reflita...

Contudo, lembre-se daquelas mesmas palavras: “Ser feliz é o que importa”.
Afinal, a felicidade ainda continua sendo a MESMA.


BRANCA, Edmara

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

E eu a observo sempre



Todo dia ela cumpre fielmente sua rotina. Não que ela não goste, muito pelo contrário. Feliz, faz as mesmas coisas, mas isso não significa que acontecem do mesmo jeito.

E eu a observo sempre.

Quem vê de longe percebe que ela é super alto astral. Mas quem se aproxima se depara com seu jeito inicialmente duro de ser. E por isso sempre teve uma má fama.
Mas só eu sei que esse jeito é só medo.
Medo que façam de novo tudo aquilo que já fizeram com ela.
Medo dos risos sarcásticos, das mentiras, de fracassos manipulados, da vergonha...
Eu vi o quanto ela sofreu com tudo isso. Suas lágrimas rolavam no rosto e eu infelizmente não podia enxugá-las. Chorei ao lado dela quando percebi que ninguém iria chegar para tentar ajudá-la. Foi uma época difícil.

E eu a observo sempre.

E agora ela age assim, espantando as pessoas logo de início. E consegue! [Hoje ela consegue o quer.]
Sei quase tudo sobre ela.
Eu que provei pra ela por a+b que esse seu jeito chato era só um modo natural de defesa que sem querer ela criou.
E mesmo sabendo disso ela não quis mudar.
Percebeu que sofria menos sendo assim.
Apenas concordei em silêncio!

Ela tem amigos, poucos. Porém amigos. Esses sim têm o privilégio de conhecer quem ela é de verdade.
Se eu sou uma dessas pessoas amigas?
Na verdade eu não sei. Mas também tenho a sorte de conhecê-la a fundo.
Vejo o quanto ela ama os amigos, mesmo que eles nem saibam disso ou que nem percebam. Ela está sempre ali: pra eles, com eles, por eles, neles. Ela sabe o valor de uma amizade.

E eu a observo sempre.

Suas noites na maioria das vezes são mal dormidas.
Ela já se acostumou com isso. No início isso a incomodava, mas agora sabe que uma pessoa noturna. Ela não funciona muito bem pela manhã. E isso chega a ser engraçado pra mim.
Ahhh! Ela é muito engraçada. Odeia perguntas idiotas, mas age assim muitas vezes só pra fazer graça. Seu sorrisão contagia a todos. E quanto ele vem acompanha de seus braços abertos... Encanta!

Eu a amo. Nem sei se ela sabe disso. Sei mais dela do que de mim. E eu não quero que ela mude nada. Mas ela sempre está constantes transformações. Pequenas mudanças das quais ela só vem notar quando se tornam grandes.

Quem é ela?
Você ainda não sabe?
Quem eu sou?
Pergunte a ela. Mesmo que ela não me veja, sei que se lembrará de mim.
Quando ela lembrar, eu volto. Irei contar novamente quase tudo que sei sobre ela.
Porque eu a observo sempre.


Branca, Edmara

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Observação:



 Se não quer se decepcionar com as pessoas, basta não confiar nelas!



BRANCA, Edmara

domingo, 23 de janeiro de 2011



Eterno em mim



Nosso amor é incrível
É surreal e como todos os outros: invisível.
Ele é enorme e eu não sei como cabe dentro de mim.
Ele é minúsculo e eu não sei como te preenche por completo.
Ele precisou de nós dois pra existir e precisa de apenas que um de nós pra ser eterno.
Ele é louco por sonhar que algum dia isso daria certo e completamente são por entender e nos mostrar todas as dificuldades que há nele.
Ele aumenta a cada briga e explode de felicidade por qualquer gesto simples de afeto.
Ele nos acalma e nos estressa.
Ele nos ferra e nos socorre.
E por mais hilário que pareça, nós o criamos e hoje somos submissos a ele.
E mesmo com todos esses prós e contras eu consigo chegar a um equilíbrio.
Concluo que eu amo amar você.
Sendo assim, estou certa de que ele já escolheu 1 de nós pra morar para sempre...
E esse '1' sou eu.



BRANCA, Edmara

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Fascinado



Esses lábios onde leio meu nome
Lábios que apenas me chamam e de repente somem.
Lábios carnudos e bem mais que rosados
Lábios que certamente por algum bom artista foram pintados.

Lábios vivos que chegam a hipnotizar
Lábios que tomam conta de tudo em mim
Lábios que sempre direi sim
Lábios que mandam nos meus olhos e nem os permite piscar.

Lábios que mesmo com cegueira identifico pelo tato
Lábios que toco apenas com os dedos,
Porque se tocados por esses meus lábios, morrerei no ato!

Nesses lábios eu não paro de pensar
Seja acordado, dormindo...
Sentado calado ou apenas refletindo...
Lábios que nunca conseguirei me libertar!

Lábios que agora nem sei se existem.


Lábios... O que me resta é a lembrança de um beijo jamais dado!




BRANCA, Edmara


sábado, 15 de janeiro de 2011


7 Chaves
(Baseado numa história real)


Sinto-me oca. Pra que fui fechar meu coração dessa forma?
Sinto como se não houvesse mais sentimentos dentro de mim.
Tranquei o meu coração pensando que seria o melhor pra todos.
Mas não.
Fui egoísta.
Só pensei em não sofrer mais.
Só pensei em me sentir segura, pensei em manter minha vida calculada milimetricamente, abandonando qualquer bom imprevisto que os sentimentos poderiam me causar.
E agora estou aqui. Desapontada.
Minha consciência pesa.
Eu não pensei no Outro.
O Outro, aquele que talvez um dia viesse a amar-me. Ele não tem culpa de eu ter sofrido tanto.
Perdi a chave do meu coração. [Minto, não perdi. Joguei fora.]
E agora minha mente me acusa de estar sendo má. Até ela mente pra mim! Pois outrora me impulsionava dizendo que abandonar os sentimentos seria a melhor coisa a se fazer.
Hoje ela me tortura, causando uma dor que nunca pensei que fosse sentir.
Nesse momento a culpa me invade e diz que fiz tudo errado.
Talvez tenha feito.
Abandonar os sentimentos me causou sofrimento, porém hoje não sinto nada. A não ser essa dor que eu nem sabia que existia: A dor de não deixar fluir o sentimento dele, O Outro.
Mas agora é tarde, como já citei... Perdia a chave do meu coração!


Cada vez que converso com O Outro é pior. Quando me lembro de ideias inconscientes que dei a ele, sinto como se estivesse caindo num único abismo finito, onde a todo o momento escuto vozes gritando: Culpada!
Tento esquecer, mas nada cura o peso dessa inexistência de sentimento que há dentro de mim. O que fazer?
Este sofrimento está se tornando tridimensional e eu não consigo controlar.
Mas como pode alguém sofrer se não há sentimento?
Lágrimas escorrem no meu rosto. Eu estou chorando? Estou.
É nessa hora que percebo que nunca me desfiz de todos os sentimentos.
É nessa hora que sofro sozinha, olhando pra mim e vendo que apenas tranquei o amor do lado de fora.


BRANCA, Edmara

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Pensei nisso






Por que o amor não pode ser algo controlável?
Temos o poder sobre tantas coisas em nós.
O caminhar, o falar, o mexer das mãos, a direção do olhar... E porque não o amor?
Ah! O amor... Simples e complicado que só ele.
Alegrias e tristezas que só ele traz. Inconfundível.

Quando se ama não se manda em nada...
O coração bate forte, falamos o que não queremos, ficamos até sem falar, nosso corpo precisa movimentar-se a todo custo. Mesmo assim ainda escondemos... Ele passa sutil e despercebido entre os mais distraídos. Mas e a direção dos olhos... aff, ela entrega tudo. Tudo culpa dela. A fixação dos olhos na pessoa amada chega a ser vergonhoso.
Mas até aí tudo bem. Ele está lindo e radiante como deve ser.

Mas se o amor não for recíproco?
Não sei. Ninguém achou solução pra isso.
Queria que ao menos o amor não correspondido fosse como a respiração.
Sei que vivo por ele, mas que eu pudesse controlá-lo por alguns instantes para aliviar meu sofrimento, ao menos por um tempinho que seja. Mesmo sabendo que após esse pequeno controle irei voltar à tona da respiração e esse ar que em meio essa situação tornou-se sombrio, negro e pesado irá voltar para os meus pulmões suprindo apenas uma necessidade física. Um ar que não alimenta esse sentimento que é no momento é tão carente, um ar que traz novamente todo sofrimento desse solitário amor.
Disso, quem já amou assim sabe que não pode fugir.
Mas, particularmente, não me desespero. Sei que sempre podemos respirar outros ares.



BRANCA, Edmara